SAF | Sociedade Auxiliadora Feminina

A Igreja Presbiteriana chegou ao Brasil em 1859, com o jovem missionário americano Ashbel Green Simonton. Desde então, pequenos grupos de mulheres presbiterianas foram surgindo, aqui e ali, para auxiliar no trabalho das congregações que iam sendo implantadas. À medida que a Igreja crescia e se organizava, também o trabalho feminino se fortalecia. Não demorou muito para que surgissem organizações conhecidas como Sociedades Femininas — ainda que, por vezes, funcionassem sob outros nomes, todas tinham em comum o desejo sincero de servir a cada igreja e congregação, conscientes de seu papel como parte do Corpo de Cristo.

A primeira Sociedade Feminina da qual se têm registros e documentação comprobatória foi organizada no Recife (PE), em 11 de novembro de 1884, com o nome “Associação Evangélica de Senhoras”. Sua finalidade era realizar estudos bíblicos e arrecadar fundos para auxiliar os necessitados e a Igreja. A primeira presidente foi a Sra. Carolina Smith.

A Sociedade Auxiliadora Feminina da Igreja Presbiteriana do Rio de Janeiro (SAF Rio) foi criada durante o pastorado do Rev. Álvaro Reis, no dia 10 de março de 1898, sob o nome “Sociedade Auxiliadora de Senhoras da Egreja Evangélica Presbyteriana do Rio de Janeiro”.
Na ocasião, foi realizada a primeira reunião para a eleição da diretoria da então Sociedade Auxiliadora de Senhoras, atual SAF. Estiveram presentes 34 senhoras, e a primeira diretoria foi assim composta:

• Presidente: Joanna Tavares de Sá
• Vice-Presidente: Paulina Jansen
• 1ª Secretária: Annita Jannuzzi
• 2ª Secretária: Julia Pereira dos Santos
• Tesoureira: Maria Dias Gama
• Diretora de Trabalhos: Maria Reis

A Sociedade foi inicialmente organizada com o objetivo de auxiliar na pregação do Evangelho, apoiar a causa de Missões Nacionais e colaborar com o Seminário Presbiteriano. Entre suas atividades, destacava-se a confecção de prendas e objetos domésticos para serem vendidos em benefício da evangelização.

Além disso, a SAF prestava auxílio ao Hospital Evangélico Fluminense e à Associação Cristã de Moços.
Em 5 de dezembro de 1898, foi aprovado o uso de um distintivo da Sociedade, com a inscrição:
“A caridade jamais há de acabar.”

Já em 15 de janeiro de 1906, a Sociedade abriu uma subscrição com a finalidade de ajudar na construção de um pavilhão anexo ao templo, que serviria como espaço para as reuniões da própria Sociedade, do Esforço Cristão, da Redação do Puritano e de outras atividades.


As atas históricas registram a realização de intensas quermesses promovidas pela SAF, destinadas a arrecadar fundos para a construção do Hospital Evangélico e da Igreja Presbiteriana de Niterói, bem como para apoiar a Associação Cristã de Moços do Rio de Janeiro, o Seminário Presbiteriano, a Junta de Missões, a Sociedade Bíblica Britânica, seminaristas e diversas congregações presbiterianas, como:

• Congregação da Rua da Passagem
• Congregação da Ponta do Caju
• Igreja Presbiteriana do Riachuelo
• Associação Cristã de Moços de São Paulo
• Presbitério do Rio de Janeiro
• E também a própria Igreja do Rio de Janeiro e seus pastores.